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terça-feira, 23 de outubro de 2018

A BabyLizz Voltou: E elas continuam sendo as maiores Riot Grrls da cidade!

Pessoal, primeiramente eu fiquei muito feliz com a recepção do post anterior em que falei sobre a estréia da Afronta. Me orgulhei de que em quase 4 anos de blog, a postagem que quase teve mil (1.000) acessos em uma semana é de uma banda formada por só mulheres. Quem está no baile punk desde a mesma época que eu, ou antes, sabe o peso que isso tem.

Sem mais demoras...





Caralho. A BabyLizz voltou a tocar e foi nesse último Girl to The Front. [link] [link]. Além do sentimento de nostalgia em ver aquela formação com aquele mix de Fortaleza/Maracanaú tendo em vista que a última vez que vi elas em ação foi em 2011, elas mandaram muito! Porra! Foi muito massa!


A banda é composta por Dejane (guitarra), Jaque (voz), Thaís (Baixo) e Camila (Bateria). A formação inicial não era essa, mas a banda tem história e tudo começou em 2007 após o final de outra banda chamada Riot Kill. Com forte influência no movimento riot grrl e hardcore, falar do próprio cotidiano e da colocação da mulher na sociedade se tornou a marca da banda pra mim.
Depois da pausa em 2012, a BabyLizz reapareceu, com garotas com ideias mais firmes e o som bem mais lapidado do que quando eu as via entre 2011 e 2012.



O set da BabyLizz, apesar de curto, é muito carregado de sentimento. Todas elas são garotas incríveis, cada uma com sua singularidade e sua militância. As letras falam sobre insegurança, política, revolução e feminismo. Eu sou muito orgulhosa da BabyLizz existir e espero que elas façam músicas novas e coloquem a banda pra frente.
Estamos em um momento em que não podemos diminuir nossa voz. Lutamos muito para conquistá-la.
Dê suporte a sua gangue local de garotas e as demais bandas independentes da sua cidade!




Obs: As piadas da Jaque continuam terríveis. rsrs

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