Hoje vou usar esse espaço ao estilo "meu querido diário"
Se quiser correr, a hora é agora.
Pela sétima vez eu tento uma terapia. Hoje, 8 de junho de 2021, completou 1 ano que tento iniciar pelo menos uma constância de idas a um psicólogo. (Por N fatores que não vou dizer e não caberiam aqui).
Estou com a segunda consulta agendada. Dizem que a sétima vez é a vez da sorte. Ou é a nona? Enfim..
O fato é que desde a primeira consulta eu aceitei umas coisas:
1ª: Eu sou controladora.
2ª: Eu não admito que perdi, que cansei e que não aguento mais.
3ª: Eu me deixo de lado constantemente, várias vezes ao dia.
Depois que aceitei isso algumas coisas mudaram. Meu humor, que sempre oscila muito mas ficava escondido, está visivelmente instável e não consigo esconder isso. Continuo sem conseguir lembrar dos meus sonhos. Provavelmente porque todos são péssimo e não quero saber deles. Eu não consigo contar de maneira linear o que passa pela minha cabeça a noite e eu odeio não saber.
O fato é que me sinto fraca, triste e cansada fora de casa. Minha amigas dos signos diriam que é o caranguejo na casa do caralho com a lua num sei aonde e ascendente em leão. Queria eu que a mente pudesse ser explicada com comparativos de datas de nascimento e ordem estelar. Ia ser massa.
Hoje eu estou morta. E vocês não tem de ideia como admitir isso faz meu coração disparar de um jeito péssimo.
Senti um pico de estresse tão grande no meu trabalho que além de chorar compulsivamente sem conseguir controlar a respiração (coisa que não faço com frequência) senti todo o meu corpo doer.
Eu não queria mais fazer nada, contudo, continuei fazendo e doía mais ainda. Não conseguia mais pensar e nem me organizar. É como se um peso enorme estivesse sob a minha cabeça e eu tentasse equilibrá-lo a qualquer custo.
Minha cabeça doía, meus joelhos, meu rosto.
Depois que fui na psicóloga, parece que alguma parte minha aceitou o fato de eu ser uma estressada, de eu odiar o que eu faço e de que eu sempre abdico de coisas para ganhar outras e nunca me sinto recompensada por isso. A sensação que tenho é que quanto mais inerte, mas fácil fica. Mas eu não nasci para isso. E todo dia luto comigo mesma.
Procuro sentimentos aliados, meu deboche por exemplo, o clássico dos clássicos, que me faz rir e aturar pessoas que me dão ânsia de vômito.
Eu não tenho mais nada a acrescentar. Eu estou cansada.
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