Sisterhood, eu mesma e as minhas coisas.

Terça, cinco de dezembro de 2017. (Começo de programa sensacionalista).

Os dias vão se passando e as soluções surgindo mas eu não consigo ter um pensamento concreto sobre meu atual momento. Nada de ruim tem acontecido, absolutamente nada. Me sinto bem, eis tudo. No entanto, olhando pra dentro da minha mente, eu vejo como se existisse uma nuvem, daquelas que aparacem quando vai chover as 11 horas da manhã, o que não é ruim, só é diferente.
Me pego constantemente pensando sobre as pessoas que passaram por alguma situação comigo nestes últimos períodos. Sobre a sororidade tão difundida entre as meninas do hardcore, sejam nas letras ou nos patches, mas que na prática ainda há muito o que se aprender. Sobre a insensibilidade quando o assunto é o sentimento alheio, sobre a hora certa de se calar e de falar. Sobre a enxurrada de perguntas e cobranças que a gente recebe por não ter feito isso ou aquilo, por não agir como nossa amiga agiria, por não ter envolvido sei lá quem na jogada, afinal qualquer um resolveria tudo melhor que eu mesma.. e etc, etc, etc.

Art: Adams Carvalho

Ao contrário do que acham, pensar sobre isso não me dói nem um pouco, é um alívio ter novos conceitos sobre assuntos velhos e pessoas velhas.
Sobre a sororidade, para as meninas que estão lendo esse texto é válido ressaltar (dica): Nenhum conceito nosso deve ser mais válido que o do outro. A empatia e o companheirismo entre mulheres (que é o que sororidade significa) deve sim existir e informações devem sim ser partilhadas mas não como se fosse uma fofoca. O lance da empatia é justamente esse. Meninas, protejam umas as outras. Apenas. Não precisa de mais que isso.
Tenho ouvido algumas bandas novas e estilos novos, doom e stoner faz parte da lista. Sabiam que existe um gênero chamado space rock?
Voltei a escrever hoje e não consigo pensar em uma banda pra colocar enquanto escrevo, não consigo escolher a roupa que vou vestir e sinceramente estou adorando. Improviso se tornou minha nova característica. Agora leio sobre decoração, cores e comportamento canino. Socorro?
A vida cobra mudanças. Não podemos viver para sempre no status quo, que graça teria? Em resumo, eu saí do automático e estou no modo random, mas em nenhuma hipótese significa que não sei o que estou fazendo só mudei o curso e isso a matemática explica bem: primeira regra da adição (soma) ' a ordem dos fatores não altera o resultado'. Sei exatamente onde devo ir, com quem devo falar, com quem não devo. Todas essas somas me trouxeram coisas que fico feliz em ter.

Tudo está no seu devido lugar.