Viver dói, mas vale cada minuto.

Cada vez mais valorizo o que tenho em minha volta, sejam boas ou ruins, elas existem e são minhas e de ninguém mais. A experiências que tive nos últimos meses reforçaram vários conceitos pessoais que já existiam mas precisavam ser lapidados, precisavam se encaixar no meu novo eu. Coloquei mais uma camada de coisas para cobrir os buracos que a vida vai fazendo...no entanto outras coisas foram descobertas e eu estou imensamente feliz com isso. 

Entre as conversas que tenho tido com meus amigos esses dias, algumas vou guardar comigo para sempre, existem trocas que são únicas, e vou guardá-las pra sempre. 

O mais engraçado disso é que as pessoas que são parte disso, dessa transmutação toda, nem sabem disso,  naturalidade é que faz a magia do lance, então...vou guardar só pra mim.

Eu tenho um amigo que fala que eu gosto da dor. Mas só sente dor quem está vivo e viver tem disso, tem dia que dói muito, que você não quer levantar, não quer se olhar no espelho e dizer para si mesmo qualquer coisa estúpida para poder fazer sentido sair de casa. Mas você sai...e você respira, observa, aprende, caminha... os passos nunca voltam, a relatividade do tempo não permite o regresso, permite possibilidades e nada mais,  aí você sorri e sabe que foi bom ter saído e colocado as feridas para fora, para respirar e ganhar a casca para cicatrizar depois.

A regra principal de se viver bem, ao meu ver, é ser você mesmo e colocar sua personalidade em cada passo que você dá e nunca viver pelos passos dos outros, os olhos dos outros e tudo mais.  Não há arrependimentos que sobre na autenticidade de ser quem você é. 

Sente tua dor e coloca ela pra fora na tua arte, no teu trabalho, no pogo, no rolê, na risada que você dá das piadas dos seus amigos, naquele disco foda que você escuta indo pro trabalho, na tua aparência, no seu jeito de ver as coisas. Deixa ela fazer parte de ti, porque é isso que ela é: um lembre de que viver dói, mas quem não vive ..nada sente.