Olá Julieta,
Não nos conhecemos, mas poderíamos ter nos conhecido. Tenho certeza que você iria sorrir para mim. Segundo constam todos os relatos sobre você, é unânime o quanto você era alegre e contagiante. O mundo é imenso, árduo e bonito e você teve a coragem de viver a vontade que muitos tem de ser livre sobre duas rodas, de viver da própria arte e colecionar amigos pelos lugares que passou. Queria que sua recompensa fosse receber toda alegria que você espalhou por aí de volta para você, mas o mundo é cruel com as pessoas livres. Eu jamais direi a atrocidade de que "mulheres não podem..." qualquer coisa. Você podia e você foi e ninguém vai tirar isso de ti. Que sua história jamais se apague e que o que você espalhou pelo mundo se propague como uma chama incandecente e luminosa que vai brilhar para todos aqueles que assim como você querem apenas viver.
Em memória de Julieta Hernandéz e dedicada a todos os ciclistas e viajantes do mundo.
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